Os pontos altos do filme são a trilha sonora, a direção de arte e a fotografia, todos esplendorosos - destaque para a cena dos barcos quebrando na praia. As atuações de Ronan e Tucci estão num patamar acima das demais, com sobras. A inocência da adolescência que ela transmite por meio de falas poéticas e um olhar angelical. A brutalidade e astúcia de um psicopata por meio uma frieza infernal.
A direção de Peter Jackson é fragmentada, em altos e baixos de acordo com o ato da película. E está exatamente, no final, sua maior escorregada. Uma pressa para desconstruir o vilão e romantizar a heroína, nos entrega um desfecho capenga para Tucci e uma redenção água-com-açúcar para Ronan. Além de outros detalhes que ficaram perdidos entre roteiro e direção, como as personagens e, conseqüentemente, atuações de Weizs e Sarandon.
No balanço é uma obra que sim, tem o poder de emocionar, apesar dos clichês e falhas. Não atinge o status de obra-prima ao qual todos esperavam, mas é melhor do que as críticas maldosas estão falando. Vale conferir e tirar conclusões pessoais, pois o tema leva a sensações diversas, de acordo com a história de vida - e morte - de cada um.
Olá Fernando, gosto muito de ler críticas de cinema, ato que considero um tanto perigoso mas ao mesmo tempo fascinante. É ter um olhar muito particular e ir de encontro às opiniões dos outros que nem sempre são as nossas. Parabéns pelo blog. Incentivada pela família e amigos também estreei, sem muita produção, um blog para falar de acontecimentos corriqueiros. http://eternosim.blogspot.com/
ResponderExcluirObrigado, Néia. E parabéns pela iniciativa, é bom escrever, faz bem à alma e à mente. Por mais que pareça complicado, não desanime.
ResponderExcluirParabéns Fernando pela cítica! Assistirei o filme em sua homenagem! uhsahuasuhsauhsauh
ResponderExcluirabraçoss!!
Obrigado Luigi pela homenagem, depois você me conta o que achou do filme???
ResponderExcluirabraço!!!