O filme abre com Blu ainda bebê, aprendendo a voar e é capturado por traficantes de animais selvagens. Nos EUA, ele cai do caminhão e é encontrado por uma garota, Linda, que cuida dele e crescem juntos como amigos verdadeiros. Mas, Blu não aprende a voar. Linda fica em dúvidas, mas aceita a proposta de Tulio e vai ao Brasil. Entretanto, o pássaro tem um problema: Jade é forte, inteligente, voa muito bem e não liga para o que os outros pensam. Ela quer voltar para a vida na floresta e tenta escapar a todo custo. No meio da madrugada, eles são sequestrados por traficantes de animais. Aí começa a aventura do casal de araras azuis pelo Rio de Janeiro. O grupo de traficantes tem uma cacatua Nigel, que aterroriza as pequenas aves, responsável pelo melhor momento musical do filme. Depois segue um jogo de gato e rato pelo Rio, mostrando as praias, o carnaval e o Maracanã. Tudo bem clichê. Enquanto, Blu e Jade vão se aventurando pelo Rio de Janeiro, andando de bonde, voando, fugindo e se apaixonando. Túlio e Linda enquanto procuram as ararinhas, também vão se conhecendo melhor e rola um clima, paralelamente aos azuizinhos.
Aliás, o que incomoda é parecer um filme feito por americano, não por um diretor brasileiro. As situações são surreais. Afinal, Brasil contra Argentina no Maracanã durante o carnaval? Entrar com uma kombi com uma galinha de papel no meio da Sapucaí durante um desfile? Encontrar fantasias perdidas na concentração do sambódromo? Macacos assaltantes? Ok, é uma animação, mas podia ser um pouco mais fiel. É um filme para estrangeiro ver com aquele pensamento de um Brasil com muita criminalidade e festa todo dia. Isso não detona todo o filme, mas as músicas com seus "láialáláialá" são irritantes. O filme diverte e é um excelente cartão-postal das belas paisagens cariocas, porém termina com a sensação que poderia ter sido bem melhor.