quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Área 51


A animação Planeta 51 é uma aventura despretensiosa sobre um planeta invadido por alienígenas, onde o ET é um humano e os nativos são verdes e morrem de medo de serem dominados. A sátira é até bacana, com algumas menções a clássicos do cinema como 2001, ET e Cantando na Chuva.
A curta duração faz com que o filme não fique enfadonho, os personagens centrais são carismáticos. Um desenho interessante, que brinca com os lunáticos que tem medo do desconhecido. Não é a última bolacha do pacote, mas diverte bem e encerro meu ano cinematográfico com um sorriso no rosto.
Que venha 2010 e minha sessão de Avatar no IMAX.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

3 Filmaços em um dia

Esta terça foi um dia de ver 3 filmaços a 11 reais tudo!!!! Aproveitei o dia de promação no shoppingo e fui me deliciar com 3 obras de línguas diferentes. Em inglês, espanhol e português foram 3 filme distintos, mas fabulosos em suas realizações.

O primeiro foi a comédia romântica 500 Dias com Ela (500 days of Summer em inglês, sendo que Summer é o nome da tal garota), que não termina tão bem para um romance e é sutil ao relatar como um namoro começa e termina. Tom é um cara que escreve cartões numa empresa e se apaixona pela nova assistente do chefe, que não acredita em amor. O relacionamento dos dois é fabuloso em seu desenvolvimento e conclusão. Um dos melhores do ano, fácil.

Depois a nova obra do espanhol Pedro Almodóvar, Abraços Partidos. Um drama, onde Penélope Cruz dá um show à parte, como sempre a musa do diretor rouba as cenas e faz uma personagem ambígua que faz de tudo - literalmente - para alcançar seus objetivos. Destaque para o pseudônimo que o personagem Mateo passa a utilizar: Harry Caine, cuja pronúncia é parecida a Hurricane (furacão), que entra na vida de Lena como uma tempestade e mexe com os sentimentos dela. Um drama sem os exageros que marcaram os filmes do espanhol, que tem aqui um filme com assuntos difíceis retratados de maneira leve.

Por fim, a maratona terminou com Besouro, o filme nacional que conta a história do capoerista baiano da década de 1920, cujo apelido era o nome do inseto. Com elenco totalmente desconhecido do circuito "Globo", o filme dirigido por João Daniel (e o sobrenome russo) é uma fábula que mistura misticismo e candomblé na batalha de negros contra os senhores de engenho. Destaque do filme são as lutas coreográfadas por Huen Chiu Ku, que trabalhou em Matrix e O Tigre e o Dração. O único ponto estranho do filme é a trilha sonora, que muitas vezes parece mal colocada, principalmente, quando surge um "mangue rock". No mais, é uma das películas brasileiras mais interessantes dos últimos 20 anos.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Encontro animado


Ontem resolvi pegar leve no cinema e assisti apenas um filme: Encontro de Casais. A comédia de Vince Vaungh e Jon Fraveau é uma das melhores que vi no cinema esse ano. Um casal em crise, resolve levar mais três casais amigos para uma ilha paradisíaca, mas no programa além de muita diversão há um pequeno obstáculo: uma terapia em grupo para melhorar a situação conjugal.
As cenas com os terapeutas são ótimas, a Ilha dos Solteiros é uma rave sensacional e atuações como do Jean Reno valem o ingresso, sem contar as inúmeras gargalhadas garantidas ao longo do filme. Os imprevistos que acontecem nesta viagem são hilários. Os problemas de relacionamentos são altamente identificáveis com qualquer problema de um casal da vida real. E a equipe completa estava em harmonia. Bangue-bangue. Pou-pou.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O flme de cachorro de fim de ano


Tá virando moda, todo fim de ano aparece um filme de cachorro e em 2009 não foi diferente. Sempre ao Seu Lado (Hachiko: a Dog's History) conta a história de Hachiko um cachorro fiel, de uma raça asiática, encontrada por um professor (Richard Gere) numa plataforma de trem. A amizade dos dois é tamanha que o cachorro sempre vai esperar o dono na estação.
O filme é curto - tem 1 hora e meia - chato e só fica bom perto do final. A química entre o cão e o dono é fraca, há diálogos totalmente descartáveis e a atuação do Gere no automático só revela uma coisa: o ex-astro tá precisando de dinheiro. A grande estrela do filme é o cachorro, que detona no final depois de um fato importante na história. Mas não deve render tanto quanto Marley e Eu.

domingo, 27 de dezembro de 2009

A Princesa Sapo e High School Esquilo

Acabo de sair de sair de uma sessão dupla no UCI Palladium em Curitiba. Nota triste: não tinha mais ingresso para hoje no Imax de Avatar desde o meio-dia.

A Princesa e o Sapo animação da Disney volta às canções e toques tradicionais, que fizeram os contos de princesas uma máquina de sucesso. O desenho é embalado por jazz e blues de Nova Orleans onde se passa a história da princesa Tiana. Gostei muito e achei superior a outros contos de princesas, no caso, melhor que Mulan e Pocahontas. Um bom filme para levar as crianças e curtir numa boa.

Assisti a pré-estréia de Alvin e os Esquilos 2, que desta vez tem a participação das esquiletes. Tão bacana e boboca como o primeiro, a turma se envolve numa trama à la High School Musical, uma disputa com grupos de outras escolas para salvar o Setor de Música do colégio onde os esquilos estudam. Deve render horrores, isso é fato, o público na sala riu muito.
Agora tenho que ir, próxima sessão o drama Sempre ao seu lado.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Continuações abaixo do esperado

Filmes de aventura, continuações ou filhotes de outras obras já consagradas no cinema ganharam vida em 2009. Transformers 2: A Vingança dos Derrotados é a continuação milionária do filme de 2007 que trouxe aos cinemas os brinquedos da década de 1980 que eram carros que viram robôs alienígenas. X-Men Origins: Wolverine, conta a saga do herói mutante da Marvel.


Transformers 2 teve uma bilheteria absurda nos EUA, ultrapassando 400 milhões de dólares, bateu as vendas do primeiro, mas não manteve o bom ritmo do primeiro. Gastaram mais, abusaram mais e fizeram um filme de vingança chato e longo. A única cena boa de verdade: Megan Fox sobre uma moto fazendo uma tatoo na máquina.

Wolverine conta a história de Logan, desde sua família, sim ele é irmão do Dente-de-Sabre. Até como ele ganhou adamantium e começou sua batalha contra o vilão e a ajuda a outros mutantes. O filme tem efeitos horríveis, a história é mal contada demais e alguns personagens são mal utilizados (Gambit) ou desnecessários (os vários mutantes que aparecem no decorrem do tempo).

Pela fé, pelo fim... da humanidade

Mortes, desastres, fé. Essas questões estiveram presentes em dois filmes que vi esse ano: Anjos e Demônios, baseado na obra de Dan Brown e, 2012, baseado numa profecia maia.

Anjos e Demônios trouxe Tom Hanks de volta ao papel do simbologista Robert Langdon, dirigido por Ron Howard. Após o sucesso de O Código Da Vinci, era de se esperar que o filme tivesse que repetir a dose, mesmo após as duras críticas que o primeiro filme recebeu. Hanks ainda aparece desconfortável com seu cabelo anos 80. Mas, a história sobre sucessão papal, a Ordem Illuminati e assassinatos é bem movimentada e absurda, que prende a atenção, mesmo sendo altamente descartável após a sessão.
2012 é mais um filme-catástrofe sobre o fim do mundo dirigido por Roland Emmerich. As atuações e a história são tão falsas quanto nota de 3 reais. Aqui os grandes astros são os efeitos especiais. Desde terremotos gigantes, um vulcão em erupção até tsunamis gigantes que encobrem o Himalaia. Excelente diversão, basta desligar o cérebro e deixar rolar. Aliás, o Emmerich tem algum trauma com datas, vide os títulos dos filmes dele: Independence Day, O Dia Depois de Amanhã, 10.000 A.C. e 2012. Sobrou até para o Cristo Redentor e uma menção à Globo News.

Um ano de terror

Um terror foi esse ano nos cinemas. A série Jogos Mortais chegou ao sexto filme e um sucesso inesperado com Atividade Paranormal.


Jogos Mortais 6 é a pior bilheteria dos filmes do assassino Jigsaw. Entretanto, considero um filme superior aos dois que o antecederam, [quase] todas as pontas foram amarradas, o uso excessivo de flashbacks ajudou a desvendar segredos do passado, entretanto atrapalha um pouco o ritmo. Fora isso, é um filme bom, com mortes mais criativas que os dois últimos e, obviamente, deixando uma ponta para a continuação que chega aos cinemas no próximo ano, em 3D. A armadilha do carrossel é uma das melhores que já fizeram.

Atividade Paranormal custou apenas 11 mil dólares, rendeu nos EUA mais de 100 milhões, se tornando o filme mais rentável da história. Todo o hype em cima do filme foi construído pelo “boca a boca” via web. Filmado com câmera caseira, uma propaganda como se fosse baseado num fato real, assim como Bruxa de Blair, fenômeno dos filmes de terror anos atrás. Um casal é assombrado por um fantasma que tenta possui a moça. Um ritmo lento, angustiante e com um final mórbido, talvez esteja aí outra explicação para o sucesso do filme.

2009: um ano animado

Em 2009, também conferi na grande tela as animações que fizeram sucesso nas bilheterias: A Era do Gelo 3, Up - Altas Aventuras e o filme com captura de performance Os Fantasmas de Scrooge.

A Era do Gelo 3 mais um episódio da série de sucesso realizada nos EUA pelo brasileiro Carlos Saldanha. Apesar de bater na trave dos 200 milhões de dólares em solo americano, foi a maior bilheteria em territórios estrangeiros de 2009 com US$ 687 milhões. Mais agitada e divertida que os filmes anteriores, esse terceiro capítulo traz a preguiça Sid e companhia, numa trama de aventuras, velhice, filhos e dinossauros!!! Além é claro, do enlouquecido esquilo Scrat e sua noz.

Up - Altas Aventuras é mais uma parceria Pixar-Disney, ou seja, garantia de uma boa história, excelente qualidade gráfica, personagens cativantes e uma trilha sonora fabulosa. Up tem tudo isso em uma história sobre um velho que após perder a mulher, corre o risco de ser despejado, então parte em busca de um sonho: conhecer o território das cachoeiras na América do Sul, para isso ele faz sua casa voar presa por balões de gás. Um filme para encantar crianças e adultos.

Os Fantasmas de Scrooge utilizou a técnica de captura de performance para que o astro da comédia Jim Carrey fizesse vários personagens nesta adaptação da obra de Charles Dickens, Um Conto de Natal. Ebenezer Scrooge é um velho ranzinza, arrogante, avarento e que odeia o natal. Então, após a morte de seu sócio, ele recebe a visita dos fantasmas dos natais Passado, Presente e Futuro, que passam a assombrá-lo. Alguns sustos e muitas risadas nesse passatempo perfeito para as festas de fim de ano. Vi o filme em IMAX 3D em Curitiba, foi uma experiência fantástica, visto que a qualidade deste tipo de projeção é surreal de tão perfeita: som de 14 mil watts, imagem cristalina e uma tela de 22m de comprimento por 12m de altura. Outra sala desta, aqui no Brasil, só em São Paulo.

Cinema 2009: o que eu vi!

2009 tá quase no fim e vou fazer uma retrospectiva dos poucos filmes que vi no cinema esse ano, além dos já citados em postagens anteriores: O Curioso Caso de Benjamin Button e Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Vou começar pelos nacionais, afinal, temos que dar valor ao que é nosso!! Duas comédias e um drama.

Divã, comédia com Lilia Cabral, Cauã Reymond e Reinaldo Giannechinni. A questão traição é retratada com muita diversão, mesmo envolvendo as paranóias e desejos de uma quarentona. Achei bacana, apesar dos muitos clichês. Mas, atualmente, se uma comédia não é clichê, não é comédia.

A Mulher Invisível, com Selton Mello e Luana Piovani, essa comédia flerta com a idealização da mulher perfeita, do relacionamento perfeito. Após o fim do casamento, um homem recebe a visita de uma nova vizinha gostosa e se apaixonam, até ele descobrir que ela não passa de fruto da sua imaginação. Selton detona como bobão e Luana é perfeita como a gostosa do pedaço.

O Contador de Histórias é um drama baseado na história real de um ex-aluno da Febem de Belo Horizonte que foi adotado por uma francesa, estudou e se tornou um dos maiores pedagogos do Brasil. Uma história cativante, contada de maneira simples e objetiva. Interessante conhecer como desde seu início a Febem já era uma instituição fadada ao fracasso.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Desespero Verde


O duelo entre Grêmio e Palmeiras no Olímpico sacramentou o fim de uma era, o fim de esperanças. O Palmeiras veio numa primeira fase e início de returno fenomenal. Vitórias e a liderança. A torcida alviverde vibrava, cantava e elogiava o time, que passou por mudanças de técnicos. Veio Muricy e com ele Vagner Love como o possível artilheiro da equipe, ambos com salários astronômicos. A derrocada do Palestra Itália começou aí.
Quando ainda mantinha semelhanças com a base de Jorginho, o interino mais amado do Brasil, o time ainda mantinha os resultados. Mas, quando o "chuveirinho" e as estrelas começaram a aparecer mais do que o necessário, o time morreu. A seqüencia de uma vitória, três empates e cinco derrotas, derrubaram o time da liderança para o desespero de talvez não ir pra Libertadores.
E o Muricy? O técnico tricampeão pelo São Paulo nos anos anteriores mostrou ontem em Porto Alegre todo o seu trabalho. Nas entrevistas que antecederam a partida, ele dizia que era na reta final que mostraria sua força. Então, tivemos essa demonstração. O primeiro tempo ia bem, até o Palmeiras tomar um gol aos 46 minutos, talvez por falha de marcação. Então, Obina perdeu a cabeça. Antes mesmo de chegar no vestiário, ainda em campo partiu para agressão no zagueiro Maurício. Aí o time desmontou.
É como o Danilo disse após a derrota por 2x0, os novatos como ele, Maurício e outros, revelados na base do clube, não possuem toda a experiência e malandragem para suportar a pressão num campeonato longo como esse e na crise, esperavam que os contratados, mais velhos, com bagagem (até ex-jogadores da seleção) pudessem assumir a responsabilidade. Mas que responsabilidade? Fim de ano estão fora da equipe e os pratas-da-casa que tentarão reerguer a equipe ano que vem.
E o Muricy? Apenas conseguiu dizer que nunca tinha visto no futebol. E o seu trabalho? Sua força? Ele achou que ganhou o tri para o São Paulo, entretanto, quem é o responsável pelos títulos do SPFC é a equipe, a estrutura que possuem. E eles estão mostrando isso, com a liderança deste campeonato, sem o Muricy. E o Palmeiras? O Muricy no Verdão mostrou sua incompetência, falta de comando e organização, enquanto os jogadores estão emocionalmente abalados, sem psicológico nenhum para se reerguer e não tem alguém que ajude-os nesse momento dentro do clube. Obina e Maurício não vestem a camisa do Palmeiras, dispensados pela diretoria após a briga, agora falta mandar o Muricy embora.
A torcida tem toda razão para explodir, brigar, questionar, chorar, revoltar. Por dezenove rodadas - a metade do Brasileirão - fomos iludidos. E essa mancha vermelha no uniforme não é uma homenagem ao glorioso Palestra Itália, mas as lágrimas de sangue de seus torcedores por todo país.

domingo, 1 de novembro de 2009

Eu sou do Sul!


Em mais um capítulo do meu 2009, chego à minha viagem ao Rio Grande do Sul, com o Grupo Parafolclórico Pôr do Sol. De 31 de julho a 04 de agosto estivemos presentes ao Festival Internacional de Floclore de Nova Petrópolis. Foi minha primeira [de muitas que virão] incursão pelo restante da região.

Eu já sou apaixonado pelo contraste paranaense. A cultura praticamente polaca da região Sudoeste, principalmente, na cidade de Medianeira onde já fui algumas vezes. A praia do lago de Itaipu em Itaipulândia. As praias de Guaratuba e Matinhos, com sua atmosfera argentina. A cosmopolita e charmosa Curitiba. O frio de Guarapuava. E o tempero rural do noroeste.

Ao atravessar Santa Catarina pela madrugada, vi poucas imagens na ida. Na volta, conheci um pouco mais da paisagem catarinense. Mas, foi o Rio Grande que me encantou de jeito, mesmo pelas estradas. A Serra Gaúcha, suas árvores de clima subtropical, os morros, os rios recortandos as encostas. E ao chegar em Nova Petrópolis me senti na Alemanha ou qualquer outro recanto europeu encravado no Brasil.

Nova Petrópolis é uma cidade pequena e aconchegante. Ficamos numa hospedaria [Bom Pastor] de um colégio agrícola a 13km da cidade. Ao acordar, abria a janela e tinha uma bela vista da serra encoberta por uma densa neblina [a foto acima é da janela do quarto onde estava]. O frio de agosto era perfeito, para eu que adoro o clima abaixo dos 20º C. Além disso, conheci pessoas fantásticas, amigas e muito atenciosas. A recepção do grupo pelo público também foi extraordinária. Sem contar as flores que colorem a cidade de ponta a ponta, em canteiros, árvores e jardins.

Além disso, conhecemos a vizinha famosa, Gramado, com suas fábricas de chocolate, suas ruas iluminadas. A terra do festival de cinema mais importante do sul do país - e um dos mais conhecidos nacionalmente - é encantadora.

Nessa viagem, deu muita vontade de voltar ao Rio Grande e conhecer melhor esse pedaço do Brasil que parece a Europa. É simplesmente tudo lindo. E dá muito orgulho de dizer: Eu sou do sul!

sábado, 24 de outubro de 2009

Sofrimento Verde

É a vida de palmeirense não é fácil. Estamos a quatro jogos sem vencer no Brasileirão-09 e ainda assim, somos líderes. Mas a pergunta que não sai da cabeça dos torcedores palestrinos é: Até quando??? Há quatro rodadas, quando ganhamos do Santos na Vila, a torcida vibrava: É campeão, é campeão. E agora, a dúvida quanto ao título ronda os sonhos do mais otimista.
Primeiro, foi um jogo truncado contra o Avaí, no Parque Antarctica. 2x2 suado, que poderia ter sido uma derrota. Depois, a esperança de ganhar do ameaçado Náutico nos Aflitos. Que aflição. Perdemos, fomos goleados e com os tropeços dos adversários, a folga continuava em 5 pontos. Novamente em casa, confronto direto ao título contra o Flamengo, os adversários já tinham rodado, era outra chance de abrir boa vantagem e assim, perdemos mais uma vez. E a vantagem caiu a 4 pontos para o Atlético Mineiro.
Contra o Santo André, abríamos a 31ª rodada, era a chance de abrir e deixar a bomba na mão dos concorrentes. Mas que nada, o Palmeiras na sua buca para [não] ser campeão brasileiro, perdeu outra. O que nos resta, aos sofredores verdes, é torcer que no complemento desta rodada, os adversários tropecem e a vantagem continue quase tranqüila. E que o nosso Palestra se reabilite e vença na próxima partida.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

IMAX Experience

A tecnologia IMAX é recente no Brasil. Chegou primeiro em São Paulo em 2008 e este ano em Curitiba, no dia 23 de julho. Para minha felicidade, eu tinha um curso de assessoria de imprensa na capital paranaense no dia 25, então aproveitei o domingo que fiquei na casa de meus tios e fui ao Shopping Palladium conferir a novidade.


O sistema desenvolvido pela IMAX Corporation tem capacidade de reproduzir imagens maiores e com alta definição, além de acompanhar um som potente e sem ruídos. As imagens cristalinas podem ser comum, digital ou 3D. E o som, no caso do Espaço Dom Bosco IMAX de Curitiba, atinge 14.000 watts de potência. A sala paranaense é a maior do Brasil com capacidade para 347 pessoas e possui uma tela de 12m de altura por 22m de comprimento.
Na hora de comprar o ingresso na bilheteria, o espectador tem um monitor que representa a distribuição dos assentos na sala e, então, pode escolher o lugar onde quer sentar para ver o filme. No bilhete tem a letra da fila e o número da poltrona.


Os óculos para projeção 3D são da sala, lembram muitos os óculos dos filmes do Homem-Aranha. Eles são guardados em prateleiras de metal com gavetas vazadas, onde são afixados em finas hastes metálicas. Entregam na porta da sala e ao final, são recolhidos um a um para fazer a higienização.
Agora vamos ao que interessa. O filme. Assisti Harry Potter e o Enigma do Príncipe, que já havia visto em 2D convencional. Apenas os 15 minutos iniciais são em 3D, bem como os trailers de O Expresso Polar e Os Fantasmas de Scrooge. O 3D em IMAX é fenomenal, a tela gigante dá a impressão que seremos engolidos pela projeção. Lembro de um menino de uns 12 anos ao meu lado, tentando pegar a neve que parecia cair sobre nós.
O som é algo de outro mundo. A trilha de Harry Potter, que em relação aos filmes da série, ficou melhor, no IMAX parece que tem vida. Bem como os efeitos sonoros do filme, que parecem mais reais. Enfim, é uma experiência única. Desde já tô na espera das férias ao fim do ano para voltar a Curitiba e quem sabe conferir no IMAX o filme que promete revolucionar o cinema e ser o supra-sumo da tecnologia IMAX: Avatar, de James Cameron.

domingo, 11 de outubro de 2009

Parabéns Pôr do Sol: 7 anos!!!

Há 7 anos, um grupo de professores do Colégio Estadual São Judas Tadeu - EFM de Quinta do Sol - Paraná, como parte de um projeto de trabalhos extraclasse organizaram um grupo parafolclórico com os alunos e membros da comunidade. O objetivo era mostrar à cidade e região um pouco da cultura paranaense, um tanto esquecida por essas bandas do noroeste do Estado.


O Grupo Parafolclórico Pôr do Sol começou tímido, pequeno e com muitos desafios a serem vencidos, e hoje está entre os mais importantes grupos folclóricos do Paraná, tendo se apresentado em importantes festivais como o Festival Nacional de Folclore em Olímpia (SP), Encontro Nacional de Folguedos em Teresina (PI) e no Festival Internacional de Folclore de Nova Petrópolis (RS).


Os coordenadores do grupo são os professores Lucinei Carneiro e Ivone Kozielski Carneiro, eles dão todo apoio e sustentação ao grupo. Fazem pesquisas sobre danças, lendas, costumes, roupas, músicas e coreografam o grupo, além de criar o figurino. O Grupo Pôr do Sol se dedica aos estudos do folclore paranaense e também a inclusão de danças de outros estados como Pará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Alagoas e Ceará.


Os alunos e outros que são ex-alunos do São Judas Tadeu são o corpo de dança do grupo. Atualmente conta com mais de 30 participantes entre o grupo principal e o grupo infantil. Entre músicos e cantores temos membros da comunidade, alunos e ex-alunos, além de Nicollas, filho dos coordenadores que praticamente nasceu dentro do grupo, tem 8 anos e é músico.


Enfim, gostaria de deixar meus parabéns a este grupo, que já tive o prazer de acompanhá-los em algumas apresentações e também uma viagem ao Rio Grande do Sul. Neste post ilustram fotos do grupo em apresentações do ano de 2007, nas cidades de Peabiru e Campo Mourão. As fotos fizeram parte do meu fotodocumentário para a faculdade naquele ano.

sábado, 10 de outubro de 2009

Espírito Esportivo

Aproveito o espírito olímpico que nos irradia com a escolha do Rio de Janeiro para sede das Olimpíadas de 2016, e venho nesse espaço contar minhas experiências esportivas em 2009. Sou um atleta de fim de semana, fora de forma que teima em praticar esporte de competição. Mas como já dizia o velho ditado: o importante é participar.

Em 21 de abril me aventurei pelas ruas de Maringá para participar da 35ª Prova Rústica Tiradentes, um dos eventos de rua mais importantes do país, com a inscrição de 4.582 atletas neste ano. Os quenianos venceram e dominaram o pódio. Meu desempenho foi aquém do esperado e muito abaixo das duas edições que participei. 1h17min04s para percorrer os 10km. Só caminhei. O importante era representar a faculdade e garantir minhas horas extracurriculares.


Em abril, o desejo de reunir a antiga galera do handebol quintassolense fez com voltássemos a treinar visando os Jogos Abertos do Paraná - Fase Regional. O handebol - masculino e feminino - foi a única modalidade que Quinta do Sol levou para os Jap's em Manoel Ribas no início de setembro. As meninas fizeram bonito e levaram o bronze.


Nós caímos num grupo difícil e fomos eliminados na primeira fase para Mamborê - com a base do atual campeão regional dos Jogos da Juventude - e Bom Sucesso, que ficou em 6º na Liga Paranaense e ainda trouxe atletas da seleção que jogam em Maringá e disputam a Liga Nacional. Eu não fiquei satisfeito com minha atuação, mesmo defendendo tiros de 7 metros nos dois jogos. Saldo final: ficamos a frente de Luiziana. Bom Sucesso foi o campeão da Regional batendo Manoel Ribas, num jogo emocionante.


Por fim, ainda fui tentar a sorte no futebol de salão pelas Olimpíadas Internas da Faculdade Maringá, onde estudo. Não participei do primeiro jogo e o time perdeu. No segundo jogo ganhamos. E na disputa pela vaga na segunda fase, perdemos por 3x1. Terminamos o primeiro tempo na frente, mas levamos a virada no segundo tempo. Os caras tinham mais fôlego que nós.
Agora me resta esperar a tabela dos jogos de xadrez na faculdade e tentar ficar no pódio, para manter o desempenho dos três anos anteriores. E continuar treinando handebol, que isso faz muito bem, quem sabe chego em condições para Rio 2016.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Artigo: Rio 2016

Esse texto é um artigo que fiz em sala de aula na última terça-feira (06), na matéria da professora Valdete da Graça.




Rio 2016




Rio 2016. Esta foi a notícia mais comentada na última semana. Não é para menos, pela primeira vez um país sulamericano sediará os Jogos Olímpicos. Copa do Mundo na África e no Brasil. Os países emergentes tentam ganhar status organizando importantes eventos esportivos.


A escolha do Rio também foi uma decisão política e econômica. Nos bastidores, o confronto Davi versus Golias teve tons épicos. Obama defendia sua Chicago contra a rejeição popular. Lula usava a emoção e a economia para alavancar a candidatura nacional. Além do magnífico vídeo dirigido por ninguém menos que Fernando Meirelles.


Pelos sites mundo afora, Tóquio e Madri eram meras coadjuvantes. Rio de Pelé contra Chicago de Oprah. O Brasil de Paulo Coelho desafiando a primeira-dama Michelle.


O mundo se voltou para Copenhague. Um bilhão de pessoas de olhos abertos para a capital dinamarquesa. Então, após as apresentações dos candidatos, veio a surpresa. Os Estados Unidos fora da disputa. Depois Japão. E na final, o Brasil venceu a Espanha.


Enfim, promessas serão cumpridas. Melhorias ambientais e de infra-estrutura. E Rio 2016 é um sonho que começa a virar realidade, na terra do presidente que virou herói. Das vaias no Pan 2007 à exaltação a um deus olímpico.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tempo metafórico

Tempo, tempo, tempo. O tempo. Que tempo? Em qual tempo? Comecei 2009 pensando sobre o tempo, aliás o novo tempo que acabara de iniciar. Afinal, é o ano dos meus 25 anos, bodas de prata na Terra. E pra celebrar o Tempo, em janeiro de 2009, me deparei com um tempo metafórico - ou seria uma metáfora atemporal - que me cativou de uma forma inexplicável, mesmo com suas 2 horas e 45 minutos de duração.


"O Curioso Caso de Benjamin Button", do diretor David Fincher, é uma fábula sobre um homem (o Ben Button do título, vivido por Brad Pitt) que nasce velho e vai rejuvenescendo durante a vida, indo num processo de morrer - e viver - ao contrário. Uma história espetacular numa representação de como a tecnologia dos efeitos especiais e da maquiagem podem transformar um quarentão num senhor de 80 anos ou em um rapaz de 18. Mas fora isso, é comovente ver como estamos presos ao tempo e nosso corpo em sua decomposição física, enquanto o espírito se enriquece com as experiências que passamos.

O tempo é implacável, como a tempestade (no filme o furacão Katrina, que devastou a cidade de New Orleans anos atrás) que vem sorrateira, com pequenos pingos e trovões ao longe para depois arrasar tudo com ventos fortes, um dilúvio e raios que cortam o céu, iluminando a escuridão.

E a vida é assim, uma louca tempestade, ao qual somos lançados diariamente para lutarmos a batalha contra o tempo.

[re]Começar de Novo

Até parece casal de novela essa minha relação com este blog, venho, vou, volto, vou de novo. E estou novamente aqui, pensando em voltar a postar novamente, fugir de um tema único e fazer uma coisa mais eclética, talvez séria, talvez despojada. Sinceramente, não sei. Mas a vontade de retornar a este espaço foi renovada, por isso cá estou.
2009 tem sido um ano bom. Fim de faculdade. Trabalho demais. Milhares de possibilidades. Aventuras. Sonhos. Fracassos. Praticar handebol novamente é muito bom. Ir ao cinema. Festar. Beber. Fazer novas amizades. Ter mais tempo com antigos amigos. Enfim, viver!!!
É assim que tem sido esse ano, que me prepara para um 2010 onde poderei ter uma profissão, com diploma [mesmo que isso não seja necessário mais para seu exercício... obrigado, donos da lei]. E agora farei posts com um retrospecto do que tem sido o ano dos meus 25 anos.