domingo, 23 de maio de 2010

Tempo

Após o final do conto Teobaldo e a Morte, postado no dia 18, meu aniversário, me senti satisfeito por ter cumprido uma proposta a qual eu me dei. Entretanto, fiquei um tanto perdido, afinal, agora teria que voltar às postagens comuns, não teria a obrigação de escrever algo linear, previamente esquematizado e imaginado. Qual filme? Somente o que eu ver no cinema ou fazer uma crítica de filmes que tenho em DVD ou que vi outrora? Um seriado nacional ou estrangeiro talvez? É estranho voltar ao cotidiano, por isso essa demora entre o fim do conto e essa postagem.

Enfim, fiz 26 anos e passei a pensar na vida, no que fiz, no que deixei de fazer, planos, presente e futuro. Daí cheguei a conclusão que planejar demais, atrapalha, o negócio é mirar um objetivo e tentar alcançar não importa o tempo que leve. Enquanto isso, aproveitar as coisas boas que surgirem para se divertir, aprender com os obstáculos e sempre se encaminhar para atingir o sonho. Não adianta se martirizar, a vida é curta, talvez nunca cheguemos àquilo que desejamos, mas temos que tentar de uma forma ou de outra, só que sem nos esquecer de que podemos ser felizes com o que temos nas mãos. Então, relembro das pessoas que já passaram na minha vida, aqueles que continuam aqui do meu lado, aqueles que estão chegando agora, aqueles que estão longe, aqueles que se foram e a vida continua.

Claro, que tenho meus sonhos e  farei o que puder para atingi-los, pois sei que tenhos condições para isso. E penso, naqueles que não tem a mesma sorte que tive, de concluir uma faculdade, ter uma boa família, amigos verdadeiros, um emprego. Vejo que sou muito feliz com o que tenho, porém sei que posso ser ainda mais feliz e completo. Não somente no campo material, afinal, não levamos o que temos na Terra. O amor é fundamental, ser rodeado de pessoas que te gostam e que você gosta. Ter aquela pessoa especial para amar e em troca, amado ser (citando Moulin Rouge! hehehehe). Aquela pessoa para passar o resto da vida juntos, como nos filmes. Quem não se emocionou com a história de amor de Ellie e Carl Fredricksen em Up - Altas Aventuras, quem não gostaria de ter um amor assim, para vida toda?!

O amor, a amizade, o companheirismo, a compaixão são elementos essenciais na trajetória do ser humano. E a cada dia, o mundo precisa de mais demonstrações de afeto, carinho, caridade, paz. Só assim, podemos vislumbrar um mundo melhor no futuro. Assim, começo essa semana com essa mensagem de esperança, porque apesar de tudo que já vi, eu ainda acredito no ser humano.




domingo, 16 de maio de 2010

Marvel se arma com Ferro


Quando a Marvel lançou Homem de Ferro e O Incrível Hulk poucos anos atrás, um projeto ambicioso estava por vir: o longa Os Vingadores. Os produtores brincaram com citações para algo maior envolvendo s SHIELD e outros heróis como Capitão América e seu escudo visível no filme do Ferroso. E isso não vai parar por aqui, afinal, quem aguardou pacientemente o final do créditos de Homem de Ferro 2, percebeu que o jogo está só começando.Então, esperem mais citações em Thor e Capitão América. Dito isso, vamos ao novo filme com Tony Stark. 

O primeiro Homem de Ferro é acima da média para qualquer adaptação feita pela Marvel, no mesmo nível do primeiro Homem-Aranha e segundo X-Men. E esta nova aparição do herói de coração bombástico é tão divertida quanto a primeira. Homem de Ferro 2 não é um filme de ação, ele não foi concebido para esse fim, a pancadaria só come solta no final porque tem que ter ação. Ele trata da desconstrução do mito do herói perfeito, o que Tony Stark nunca vai ser, ele sempre será o mulherengo pinguço autodestrutivo (nesse ponto criatura e criador se fundem, afinal, Robert Downey Jr. quase afundou sua carreira por esses motivos e agora encontrou a redenção). E o filme leva isso num tom cínico e irônico, como é o humor do personagem e nisso, ele se sai muito bem. Aliás, a passagem sobre a relação pai e filho é uma escada para a evolução do personagem, não só como pessoa, mas também tecnologicamente.


O elenco original está mais afiado e em sintonia, todos parecem muito confortáveis em seus papéis. Sobre os novos principais adendos: Mickey Rourke tem problemas com o sotaque russo e só: a cara de maníaco, as risadas debochadas e o jeito de troglodita são perfeitos para Ivan, que além de tudo isso é inteligente demais. Scarlett Johansson na pele da agente Romanoff/Viúva Negra, dá um show de sensualidade para variar, sua atuação é boa e ela bate em vários seguranças na maior naturalidade do mundo, sem perder a pose. Enfim, ótimos. Um filme divertido e empolgante. Que venham os próximos heróis da Marvel e seu ápice em Os Vingadores.