quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tempo metafórico

Tempo, tempo, tempo. O tempo. Que tempo? Em qual tempo? Comecei 2009 pensando sobre o tempo, aliás o novo tempo que acabara de iniciar. Afinal, é o ano dos meus 25 anos, bodas de prata na Terra. E pra celebrar o Tempo, em janeiro de 2009, me deparei com um tempo metafórico - ou seria uma metáfora atemporal - que me cativou de uma forma inexplicável, mesmo com suas 2 horas e 45 minutos de duração.


"O Curioso Caso de Benjamin Button", do diretor David Fincher, é uma fábula sobre um homem (o Ben Button do título, vivido por Brad Pitt) que nasce velho e vai rejuvenescendo durante a vida, indo num processo de morrer - e viver - ao contrário. Uma história espetacular numa representação de como a tecnologia dos efeitos especiais e da maquiagem podem transformar um quarentão num senhor de 80 anos ou em um rapaz de 18. Mas fora isso, é comovente ver como estamos presos ao tempo e nosso corpo em sua decomposição física, enquanto o espírito se enriquece com as experiências que passamos.

O tempo é implacável, como a tempestade (no filme o furacão Katrina, que devastou a cidade de New Orleans anos atrás) que vem sorrateira, com pequenos pingos e trovões ao longe para depois arrasar tudo com ventos fortes, um dilúvio e raios que cortam o céu, iluminando a escuridão.

E a vida é assim, uma louca tempestade, ao qual somos lançados diariamente para lutarmos a batalha contra o tempo.

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