domingo, 18 de abril de 2010

Os Melhores Amigos

É alguns dias ausente, feriadão de Páscoa bombando, muito chocolate e agora retornar a vida. Nesses dias, aproveitei para rever uns episódios do seriado que mais gosto: Friends. A história de seis amigos de Nova York e todas suas confusões, reviravoltas, brigas, romances e mancadas fez muito sucesso e rendeu 10 temporadas! Das quais, eu por enquanto, tenho sete em DVD, falta grana para comprar as outras três (ou esperar a boa ação de alguém). Enfim, um lugar onde os personagens são altamente identificáveis, mesmo com alguns absurdos, abusos, estereótipos, caricaturas e licenças poéticas, é difícil não se apegar a essas criaturas e se sentir parte da turma.
Phoebe Buffay é quem mais gosto, talvez por ser a mais anormal da turma. Afinal, ela canta mal, é massagista, tem um lado espiritual bem espirituoso e, suas vidas passadas são hilárias. Sem contar sua megera irmã gêmea, Ursula, que vez ou outra dá as caras para diálogos surreais. E claro, "Smelly Cat" (Gato Fedorento), a canção mais famosa da cantora.






Chandler Bing, só o sobrenome já é motivo de piada. Mas o que dizer de um cara que parece meio alegre, tem uma mãe famosa por seus contos sexuais, o pai virou drag queen e fugiu com o mordomo e no trabalho ninguém sabe o que ele faz exatamente? Assim é o palhaço da turma, o cara que tenta fazer piada de tudo e sempre sai mal. Um perdedor no melhor sentido da palavra, não consegue uma garota, só leva fora e ainda assim, não perde uma chance de gozar a vida.
Rachel Green é a típica patricinha que sempre teve tudo na mão, um veleiro, um pônei. Até que, no dia de seu casamento com um figurão, ela resolve abandonar tudo e vai morar com a melhor amiga do colégio que não via há tempos. As aventuras dessa ex-rica que não gosta de trabalho e adora compras passa por um processo de amadurecimento hilário. Sem contar um certo affair com outro "amigo" do seriado.
Joey Tribbiani é o típico ator canastrão, não tem noção do ridículo, se acha o garanhão e consegue sexualizar tudo que vê e ouve. Sua libido só não é maior que sua ignorância. É tão burro quanto uma porta, sua graça está exatamente aí: é uma paródia da vida de artista, onde muitas vezes vale mais um rosto bonito, do que conteúdo!
Monica Geller é uma ex-gorda que se tornou chef de cozinha, ou seja, comida é sua vida. Além disso, tem uma irritante mania de limpeza e organização. Para completar sua personalidade forte é altamente competitiva, sempre tem que estar a frente dos outros e ser a vencedora, nem que seja no palitinho.
Ross Geller, irmão mais velho de Monica, paleontólogo. Seus discursos pausados e didáticos são insuportáveis, mas aí que está a graça. A lerdeza dele para com o mundo, a nerdice exagerada e as crises infantis são marca registrada.







Enfim, é nessa construção de estereótipos dos trintões das décadas de 1990 para 2000, aquela que foi uma das séries cômicas mais famosas da televisão. E hoje, podemos rever em dvd ou no Warner Channel. O SBT passou a primeira e segunda temporadas.

2 comentários:

  1. Excelente reportagem. Mais um grande trabalho do Fernando, que, com toda sua sensibilidade e observação apresenta uma das melhores e mais famosas séries. Lembrando que essa deu origem a todo esse seguimento, por vários apaixonados, das séries.

    Parabéns mesmo!

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  2. Ah, comentário: já tem algum tempo que comprei as temporadas que me faltavam e digo, é a melhor série cômica da história!!!

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