
Em 1998, quando lançou o filme de "Arquivo X", a cultuada série de Chris Carter estava em sua quinta temporada, e mesmo assim, com uma história confusa sobre testes de vírus mortal, não se saiu bem nas bilheterias. Dez anos depois, o Arquivo X é reaberto com o novo filme "Arquivo X: Eu Quero Acreditar". Como conseguir atrair os fãs da série que se findou em 2002?
Chris Carter teve a resposta ao criar uma história sem ligações alienígenas e utilizar um tema pouco explorado durante as nove temporadas da série: uma investigação do FBI de algo real sem muita paranóia sobrenatural. De certo modo, o filme é fiel às suas origens. Com a cética Dana Scully vivendo uma doutora com um paciente terminal após o encerramento do Arquivo X e um Fox Mulder ermitão, barbudo e sem confiança em nada.
O filme não fez boa bilheteria, é irregular e a trilha original do filme é muito mal aproveitada (seria George W. Bush, um alienígena?) durante a exibição. Tenta criar suspense em cenas onde não cabia a música original. Mas a história do Dr. Frankenstein russo até que não é ruim, só que era esperado mais para a volta dos agentes mais famosos do FBI.
Ponto positivo: temos uma boa cena do envolvimento amoroso entre David Duchovny (Mulder) e Gillian Anderson (Scully).
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