sexta-feira, 25 de março de 2011

Os ETs Estão Chegando Outra Vez

As grandes batalhas entre humanos e extraterrestres sempre ocorrem nos Estados Unidos. Após vencerem a Segunda Guerra Mundial, eles acreditam que são os únicos com capacidade para eliminar qualquer inimigo, seja ele soviético, comunista, islâmico, terrorista de qualquer espécie, robôs ou aliens vindos dos confins do universos para aniquilar os terráqueos. Com essa premissa, já conhecida e batida, o novo Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles aproveita o pequeno orçamento (míseros US$ 70 milhões) para cair direto na ação e não explicar muita coisa, não aprofundar nos personagens e ainda assim, ser longo o suficiente para causar desconforto nos espectadores.

Sinopse rápida: ETs atacam a Terra para colonizar o planeta em busca, supostamente, de água. As grandes cidades do mundo sucumbiram e a última resistência humana é em Los Angeles. Um militar que fracassou no último trabalho é convocado para auxiliar um jovem tenente na luta contra os invasores do espaço. O sargento Michael Nantz tenta passar por cima da derrota anterior para apoiar da melhor maneira possível os jovens do grupo (Aaron Eckhart vai ao limite para dar credibilidade ao seu papel de velho mau visto pelos novatos). Além de salvar a humanidade, têm que lutar para salvar as próprias contra um inimigo que é uma máquina de caçar e destruir sem piedade.

Em uma Los Angeles totalmente destruída e lutando contra seres mais avançados tecnologicamente, o exército, marinha e aeronáutica dos Estados Unidos unem forças para vencer a batalha. Os efeitos tem um bom acabamento, a fotografia com predomínio de tons cinzas, bege e marrom. Os diálogos são rasos, tanto quanto os personagens e frases de efeito são proferidas a todo instante. Michelle Rodriguez novamente brilha fazendo aquilo que ela sabe de melhor: atirar, matar e chutar a bunda de vilões, no caso, os ETs. Batalha de Los Angeles apresenta um tipo alien diferente: híbrido entre máquina e ser vivo, que se utiliza da água para sobreviver (aquele elemento natural que temos em abundância, tornando os invasores mais fortes).

Muitos tiros, explosões, gritos e motores de naves aliens mostram um capricho na edição e mixagem de som da película. Em alguns momentos beira o ensurdecedor! Mas, não há batalha, correria e tentativa de passar um pingo de emoção que sustente as quase duas horas de projeção. Ao final, temos um filme divertido e arrastado que, se durasse uns 20 minutos a menos seria um dos grandes pipocas do ano. Batalha de Los Angeles promete, entretanto não cumpre e, não chega ao nível de clássicos do gênero como Independence Day, Distrito 9 e Sinais, apesar das boas intenções.




Um comentário:

  1. No terreno dos baixos orçamentos e invasões alienígenas prefiro assistir Skyline. E ainda sai mais barato alugar do que ir no cinema! Sorte minha que não são aquele tipo de filme PRA VER NA TELONA.

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