segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Deus do Trovão

Uma peça do quebra-cabeça. Assim, que podemos encarar Thor, filme sobre o herói asgardiano. Mais um passo nos planos da Marvel de trazer às telas o projeto Vingadores. O diretor Kenneth Branagh tem em mãos uma boa história e um elenco talentoso aliados a um desenvolvimento automático e efeitos canastrões, que hora funcionam a contento e em outros beiram a vergonha alheia. Com a ação ocorrendo em três planetas diferentes, há momentos que as viagens se tornam enfadonhas.

Na Terra, os cientistas Jane Foster (Natalie Portman linda como sempre e bem à vontade no papel) e Erik Selvig estudam fenômenos estranhos que estão acontecendo na atmosfera. Até que encontram um cara perdido no deserto que parece ser de outro mundo e é: Thor (Chris Hemsworth se aproveitando mais dos músculos do que talento para atuação). O Deus do Trovão está desorientado e com a ajuda de Jane e seus amigos, tentam encontrar o martelo de Odin (Anthony Hopkins, ganhando uma grana extra), que está encravado numa rocha e os agentes da SHIELD estão tentando descobrir o que é e protegendo o local.

Em Asgard, Loki (Tom Hiddleston, muito à vontade) descobre um segredo de família, ele tenta destruir a terra do inimigo gelado Laufey, rei de Jotunheim e, ascender ao trono de Odin que está em "coma". Os amigos de Thor tentam resgatá-lo da Terra e usam o portal dos mundos para viajar ao nosso planeta. Mas, Loki manda um sentinela para impedi-los. Enquanto isso, a SHIELD rouba os dados de Jane sobre os fenômenos e Thor vira alvo de pesquisa científicas. Até que consegue ser salvo e volta a Asgard para acertar contas com o irmão.

Um filme movimentado, com pitadas de ação, comédia e romance com pano de fundo mitológico. A Marvel entrega mais uma peça para a saga dos Vingadores, por isso ao final da sessão (até mesmo após a cena pós-crédito que dá detalhes do filme com os heróis que estreia em 2012) temos a sensação de algo inacabado e feito às pressas, apresentando altos e baixos bem delineados. Pelo menos, entregou a mocinha mais bela e com melhor atuação até agora dos filmes que servem de alicerce para o filme do ano que vem: Natalie Portman deixa no chinelo Liv Tyler (O Incrível Hulk) e Gwyneth Paltrow (Homem de Ferro 1 e 2). Uma diversão mediana, que se não fosse pela expectativa de algo maior à frente, seria facilmente esquecido.



2 comentários:

  1. Ainda não conferi, mas é no mínimo diferente a escolha de Kenneth Branagh para direção.

    Estou linkando seu endereço no meu blog.

    Abraço

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  2. Opa, amigo palmeirense. Obrigado!

    Tô seguindo seu blog!

    Abraço!

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